domingo, 20 de dezembro de 2015

Star Wars, lufada de Ar fresco

Porventura sou um fã incondicional desta saga que começou há décadas, voltou ao passado há uns anos e agora prevê todo um novo ambiente cenário.
Os que há mais de trinta anos visionaram os primeiro episódios, e este em particular, tiveram a oportunidade de dizer adeus  e os mais novos, que passaram pelo mesmo momento, de dizer, olá.


Sim, um olá!
Porque J. J. Abrams consegue trazer-nos neste filme o renascer da força.
Não só como fosse o último reduto daquele lado da força. Mas algo novo...
Enquanto nas prequelas, todo o foco da narrativa foi a personagem de Darth Vader.
A personagem por detrás da máscara.
A criança que a força escolheu e lhe deu poder . E ao mesmo tempo seduziu-o para o seu lado negro É bipolar esta força.
Pela amargura, pela perda, pela manipulação.
Dito por outras palavras, esta personagem é crucial em toda a saga, seja a original de há mais de trinta anos,  sejam as prequelas das mesmas, mas mais recentes.
Darth Vader é a verdadeira essência  de StarWars enquanto locomotiva de imagens capazes de encantar milhões de olhos e tornar o fanático ainda mais fanático.
Chama-se a isso marketing e J. J. Abrams soube usá-lo.


Todo o ambiente se manteve fiel a Starwars, mas o pilar é sempre o mesmo, o lado negro a querer prevalecer. Mas ao mesmo tempo a história de uma família que a força decidiu implicar ou escolher.
A sua última vítima é Kylo Ren, filho de Han solo e Leia.  (spoiler alert)
Assenta na forma de como era o seu avô, Darth Vader. A personagem parece ser esquizofrénica ao demonstrar que tem um amor ao que o seu avô significou.
É esta direção que a saga ao seguir consegue uma lufada de ar fresco e ao mesmo tempo reinventar-se enquanto história, argumento, guião.  
No início o avô, depois o neto. Porquê?
Não se sabe, nem nunca se saberá! Nesta fórmula-se a reinvenção e  aclama dois objetivos: comover os já fãs da série a continuar a ver a saga, mas ao mesmo tempo, ser capaz de alcançar novos públicos. novas personagens, novo marketing.
Mas a emoção tem que estar sempre presente: Para isso serve a maldição Skywalker: With You The Force Will Be.
E está mesmo, porque a família é mesmo amaldiçoada pela mesma.


Han Solo parece ter conhecido neste episódio o seu fim. Enquanto personagem é o mesmo Harrison Ford de há trinta anos, mas mais velho.
Era necessária uma mutilação desta na saga. Só assim o interesse se manteria e a sua evolução notória.
Mas ele acaba apenas por ser mais uma vítima da força. Mas ela tem dois lados. Logo isso implica equilíbrio. E para haver equilíbrio é necessário sacrifício.



Em jeito de conclusão, o VII episódio da saga Stawars é uma ida ao passado, que terminou quase como  se vivessem felizes para sempre.
Mas o lado negro ganhou  uma nova força e reinventou uma cinematografia que foi, é e será capaz de sempre deslumbrar, comover e, mais importante, agarrar o seu público.
O sétimo episódio é mesmo um renascer para um novo começo que no primeiro da trilogia já deixou muitas perguntas...



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